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"Aprende-se a escrever, lendo. E também é necessária uma grande humildade face ao material da escrita. É a mão que escreve. A nossa mão é mais inteligente do que nós. Não é o autor que tem de ser inteligente, é a obra. O autor não escreve tão bem quanto os livros."
António Lobo Antunes

Wednesday 16 December 2009

És tu.

O sono não vem. Deve ter ficado á porta do quarto, nao me quer fazer companhia, esse maldito! Presumo que ele pense que hoje virás aconchegar-me ao teu peito ou enrolares os teus pés nos meus. Ele sabe que quando estás comigo não preciso que ele venha, todos os meus vicios sabem que quando tu chegas, eles ficam á porta. Estava disposta a escrever um texto pomposo ou meio lamechas, mas tudo o que puderei escrever tu já sabes, já o conheces, até tens na parede! Se eu escrever o quanto sou feliz a palavra torna-se pequena(repararam como a palavra feliz é pequena?), mas os actos as vivências e as experiencias que vivemos isso sim é grande. Os teus sonhos estão junto aos meus, os planos são agora nossos, a vida é plurar, os pensamentos sao plurais. O deitar contigo ao meu lado é mais que um deitar, é amor. Deitar a minha cabeça sobre o teu peito, ouvir os batimentos do teu coração enquanto encontro os teus pés no meio dos cobertores, isso é amor. Os sorrisos, as infatilidades, as brincadeiras, a preocupação, a saudade... tudo é amor. Conheço-te cada vez mais, aprendo e descubro, páro e reflicto e sei... É contigo que vou ter uma estante recheada de livros com um escadote. Irei torna-te a pessoa mais feliz do mundo, aquela que todos "invejam" por tão feliz que é. Sem pressas, corri para ficar contigo estive, estou e estarei. Confortas e reconfortas tudo o que existe em mim. Quero viver contigo todos os planos, todas as idéias, todos os objectivos, quero ajudar-te a chegares á meta, ver-te cortá-la e ser a primeira a dar-te os parabéns. Porque sim, eu conheço-te. E amo o que conheco e cada vez mais quero conhecer mais, pois, cada vez tenho a  certeza. És tu.   

Thursday 19 November 2009

Não prefiras Vanessa,

Prefiro acreditar
Prefiro o impossivel
Prefiro sonhar
Prefiro o inantigivél

Prefiro ler
Prefiro escrever
prefiro ver
prefiro ter

Prefiro felicitar
Prefiro condenar
Prefiro deixar
o que está para avançar

Prefiro fechar
Prefiro engolir
Prefiro calar
do que deixar sair

Prefiro viver
Prefiro sentir
Prefiro o prazer
da dor que senti

Prefiro-me a mim
Prefiro-te a ti
Prefiro o que sei
e o que vou descobrir.

Monday 19 October 2009

Livro Aberto

Fazes-me sentir um livro aberto... Um livro que sabes de cor e onde, ao virar de cada página, deixaste a tua marca com os dedos que levavas à boca, como que a beijar-me em cada momento da minha vida. Porque decidiste ler-me? Eu que sou um livro de capa tão rija, com folhas já meio rasgadas pelo tempo e envelhecidas pelo pó? Eu que já estava habituada ao meu lugar cativo, na prateleira dos não lidos? Sinceramente, não sei, não faço ideia e até confesso que me assusta um pouco.
Já houve quem tentasse ler-me e, simplesmente, não continuou! Serei assim tão má literatura? Penso nisso vezes sem conta. Tenho alguns erros, é verdade e em alguns capítulos sou confusa, mas não são assim todos os livros? Assumo que a minha impressão não é das melhores e que nem sequer tenho ilustração, mas acho que sou um bom livro.
Talvez o meu livro tenha pedaços teus. Vistas bem as coisas, o meu sorriso é mesmo meu ou será que é nosso? Faria todo o sentido ser teu também uma vez que sorri para ti como para mais ninguém… e os meus lábios? Será que são deveras meus se muitas das vezes se tornam parte da tua boca? Acho que nada em mim é apenas meu, acho que tudo em mim é secretamente nosso.
Se sou um livro tenho a certeza de que não me lês como a maior parte das pessoas, através de pequenas sucessões de palavras.
Sei que me lês com os olhos. Não hesitas, nem tão pouco pedes licença ou autorização pois analisas-me, invades-me e decoras-me como se fosse totalmente tua. Chego a sentir-me pequena, sou menor a cada olhar teu mas é na pequenez das coisas – das nossas coisas principalmente - que sou feliz. E eu sei quando me olhas, consigo sentir-te meigo, doce, absorvido em ti, por nós… e tanto que eu gosto! Acho que tanto tu como eu temos de nos dedicar mais à leitura não vamos nós perder um daqueles capítulos que valem pelo livro todo. Sei que me lês com os olhos, os mesmos que me cegam de amor…continua, os teus olhos são meus e os meus são teus e tu bem o sabes.


A tua, Piloli.

Sou dona do espaço que será teu quando quiseres.

A vida dá muitas voltas, é certo mas será que dá as voltas certas? Continuo a deixar cair migalhas e migalhas para que não me perca, para que não me percas. Pergunto-me se após tantos planos e rotas calculadas cabe ao acaso juntar-nos para sempre? Talvez sim, talvez não, talvez apenas. Até hoje só fiz planos para nós dois, mas como sabes sou conhecida por frases bem ao estilo do "logo se vê!" Sabes que a antecipação nunca foi o meu forte e mediante tantas pedras no caminho deixei de as apanhar e comecei a contorná-las. Aliás, posso mesmo afirmar que a minha vida se tem feito disso mesmo, de pedras e contornos mas por ti apanharei tantas quanto for preciso pois o caminho que procuro só tem destino se for a dois. Sabes que estou á altura dos nossos planos e embora tenha a consciencia de que não vai ser fácil é-me ainda mais dificil nao te dizer bom dia todos os dias. Vivi por muito tempo uma falsa sensação de plenitude que perdi no dia que te reecontrei. Hoje, na cama sem ti, sou dona do espaço que será teu quando quiseres.

Tuesday 22 September 2009

O singular, ficou na caixa.

Fomos um principio como um fim. Fomos uma caixa selada por memórias que jamais seriam revividas. Mas hoje somos um conto, uma história sem um final definido. Vivemos vidas diferentes, cada um seguiu o seu caminho sem olhar para trás, tinhamos consciência que não passariamos novamente a ser um plural. Mas tudo mudou, por qualquer razão voltamos a falar, uma hora, duas, três... E passamos por todas as fases, demos todos os passos, até chegarmos onde queriamos chegar. Abrimos a caixa selada e deixamos lá a nossa vida singular, agarramos no plural e cá estamos... o nós. Um nós com sorrisos que não se conseguem descrever com palavras, só sabe reconhecer quem os vive. Eu conheço-te, conheço o teu cheiro, o teu sabor, o teu ponto fraco e a tua maior fortaleza. Amo-te, dessa maneira. Nao preciso de mais nada, nao quero mais nada, só queria dizer-te bom dia todos os dias. Não quero que percas esse sorriso, nem aquele brilho nos olhos que estando na Guarda reconheço. Sei que um dia agarrarás nos meus pesadelos e me mostrarás que não passam de medos de sonhar demasiado alto.

Com saudades digo, amo-te mais palavras que um livro.

Friday 28 August 2009

Bruno e Bruna

Preciso de ar. Não sei se falo de oxigénio ou de outro tipo de ar. Preciso da minha bomba. Estou com falta de ar, estou a sufocar sem ninguém me apertar o pescoço. Não posso deixar de te dizer o que me sufoca senão o fizer nunca deixarei de sufocar. Seja contigo ou sem ti preciso de entender qual vai ser o ponto final que vou colocar nesta história de encantos e desencantos, encontros e desencontros, em cada história tem de haver um desencontro…. Nós já tivemos o nosso. E se usar a palavra amo-te é cliché, então que seja usada com desejo, com amor, com verdade. Que não seja usada em vão á procura de um perdão. O capítulo que fechei está fechado, a fechadura já ganhou ferrugem, e já nem tenho a chave. Se calhar o ar que preciso é novo, um novo capitulo, um novo passo, uma nova aventura, uma nova descoberta, uma nova conquista. Quero ser tudo isto para ti. Se os céus um dia te tiram do meu lado, e me fizeram gritar e implorar para que voltasses. È este o meu momento? Aquilo com que sonhei? Ou será o lindo princípio do meu próximo pesadelo? Será mais um capítulo com amargura e tristeza na altura da decisão? Ou soltaremos olhares e roubaremos sorrisos um ao outro, lado a lado de mão dada? Porque (nós) íamos sempre passear ao jardim, fosse á beira-mar, fosse no Bonfim. Se aqueles bancos falassem contariam os nossos momentos, contariam as nossas histórias, soltariam os nossos sorrisos, e lá ficávamos, e foi lá que ficámos. Se as minhas conquistas fossem fáceis, não teria prazer nenhum em conquistá-las. Aos poucos e poucos, vamos voltar a aprender a andar, um passo de cada vez, lentamente, até ganharmos confiança em nós mesmos e começarmos a correr de um lado para o outro. Leva tempo, dá trabalho mas a esperança de que valha a pena, bate isso tudo.

Cliché eu sei.

Sunday 23 August 2009

Uma aventura...

Faço a mala á pressa, hoje o dia tem sido a correr, tento não me esquecer do essencial, escova de dentes, desodorizante, biquíni(óbvio!), toalha, protector... e esperança de que esta semana seja tudo aquilo que imagino! Tempo para mim, para sair daqui, voar para o meu planeta e ficar lá abrigada um tempinho. Tudo tem corrido como deve ser (acho eu), eu não resisto tu também não. Isso é bom, certo? Hoje sonhei que não queria dormir (irónico)? Só queria ficar ali, quinze minutos a dormir pareceram uma hora, o resto... Passou a correr.
Vou á busca de certezas, de segurança, na esperança de algum dia a ter verdadeiramente. Sinto-me mesmo a cansada, tenho dias que parece que não cabe mais nada na minha cabeça, que não entra nem mais um pensamento estou a chegar á lotação esgotada. Só quero desimpedir um bocadinho a minha cabeça, para se for preciso, conseguir fazer com que entre algo novo, uma lufada de ar fresco!



mp3 carregado, texto feito, caderno e caneta, cartas para jogar poker... tá tudo.


Tento deixar cá as saudades, mas nao sei. Pode ser que me, te, nos faça bem.


Até ao meu regresso (:

Friday 7 August 2009

2 anos.

Nao te percebo. Nao me percebo. Nao nos percebo. Recolho-me. Afasto-me. Afasto-te dos sonhos e dos pesadelos onde tentas entrar. Pedi tantas vezes que voltasses, que me amasses, que fosse eu a escolhida e não ela. Não, não confio. Não acredito que afinal sou eu a escolhida, tenho medo que um dia acordes e percebas que afinal a escolhida nao vou ser eu, outra vez. Porquê só agora? Agora que eu ja te tirei da minha vida, que me tinha desfeito de ti, que a minha reablitação estava completa. Só queria conseguir, ser maior que tudo isto. Por momentos sonhei, que seriamos só eu e tu, que seriamos a junçao mais perfeita existente neste mundo, mas depois acordei. E lembrei-me. Nós ja fomos a junçao mais perfeita, já nao somos. Eu tenho os meus fantasmas, e tu haverás de ter os teus. Serei a tua ex. Serei a unica que chorou sem cessar, cada vez que o coração se lembrava de sangrar mais um bocadinho. Tenho tudo guardado, a linha do comboio, o dia na piscina, tudo. Guardei tudo o que me fez a pessoa mais feliz durante aquele periodo de tempo e guardei-te a ti. E apoiei-te, fui sempre a tua bengala. Gostava de ter protegido mais, de te ter ajudado mais. Mas tu estavas tão longe. Longe de mim, longe dos meus planos. Não sou o teu dado adquirido. Eu dei-me tanto, eu dei-nos tanto. Que dói.
Preciso do meu escudo, da minha protecção, da minha carapaça. Mas já nem isso tenho.

Talvez um dia nos perceba.

De qualquer das formas, a colher está na minha mesinha de cabeçeira. E será a unica coisa que hei-de guardar.

Friday 17 July 2009

Só para adultos.

Infelizmente sou a melhor pessoa do mundo. Sou estúpida, ajudo quem me magoou, dou-lhes valou, quero fazê-los felizes e sei que nunca vou ter nada em troca, nem um obrigado nem um amo-te, nem um até á próxima. Sou parva ao ponto de me tornar infantil, imatura e estúpida por um sorriso que vale ouro a quem já me fez derramar mil e uma lágrimas, tenho fogo nos olhos e não consigo dormir, o2.47 marca a merda do relógio, já disse que este texto não é aconselhado a crianças? Preparem-se. Sou tao parva que tive de aturar piadas de pessoas que nunca vi, ouvir merdas que nunca engoli e continuo aqui, com um sorriso. E ainda parece que sou eu que faço com que tudo aconteça. Foda-se. Não quero nada disso, quero um gosto de ti ou um amo-te com convicção, já amaste tanta gente, fui uma delas!? Não devo ter sido, fui apenas uma sem interesse que caiu do céu e tu decidis-te apanhar, ou então um pão duro que as pessoas comem quando estão com muita fome, como já me disseram. Cá estou eu a não querer magoar ninguém, mas se não tiveram medo de me magoar porque hei eu de ter!? Quero ser estúpida e cabra, afinal de contas é assim que eles gostam, não é? Bem me parecia, hoje estou a soltar o pior que há em mim, o rancor. Nunca hei-de voltar a ter aquilo que tive, porque não o quero de novo. Nem distinguir a verdade da mentira, a realidade da ficção! Estou cansada da minha tentativa de texto em que demonstro o meu mundo perfeito e a minha felicidade imensa, hoje não estou nesses dias e quem eu tive ao meu lado? Ninguém. Apetece-me dizer as asneiras, daquelas que são proibidas nos site, mas vou dizê-las, foda-se! Não sou perfeita, nem estou la perto, quero sentir o sangue a a bombear-me no cérebro, quero que me encostem contra a parede e forcem um beijo apaixonado que me faça tremer as pernas! Quero um respirar ofegante ao ouvido que me dê arrepios na espinha! Quero que me segredem coisas que me façam utilizar a imaginação! Quero olhar para a minha cama e esquecer o que se passou nela! Quero um amo-te que seja verdadeiro, foda-se. Falsidade para mim chega, já basta aquela com que tive de lidar e aprender a sorrir. Quem não te quer sou eu. Não sou a tua melhor amiga, e não tenho irmãos para não ser irmã de ninguém. Como sempre disse estarei sempre aqui é esta merda deste amor/ódio que não me larga e que dá cabo de mim! Foda-se! Alguém já pensou que um dos meus maiores medos tá quase a chegar? Não, porque eu sou forte e não choro e aprendi a não deixar que nada me afecte. Não te quero ver de novo, terei vontade de te beijar ou de te dizer o que tenho aqui entrelaçado na garganta? Foda-se que raio de nó que tenho na garganta. Já disse que este texto não é aconselhado para crianças? Sou pior que o patinho feio, sou o pato que já não muda. Parabéns para mim. Felicidade? Tive-a uma vez mas chegou o ódio e a magoar e a acabaram com ela num ápice. Cada vez que me lembro só tenho vontade de chorar, e de gritar! Sou tão estúpida que não aprendo, e caio no mesmo erro, já prometi a mim mesma que foi a última vez, mas quando me cair a próxima bomba já não virá mais nenhuma, saudades? Muitas, mas esta merda roí-me e não me vai levar a lado nenhum, porque nunca vou conseguir deixar de (nao encontro a palavra), foda-se. Não aconselho este texto a crianças, visto que hoje o texto não passa da realidade do mundo, onde não existe uma merda perfeita, material sem defeito.


Não me desculpem a linguagem, arranjei uma nova terapia= foda-se e outras asneiras!
Ah e a felicidade? Não existe, é só um caminho para chegar á p*ta da dor!
Surpreendidos? Não estejam, não vale a pena. Só procuro o mesmo que vocês! Um impossível caminho sem pedras, e um pouco de honestidade!

Cansada e sem lágrimas despeço-me.

Foda-se, afinal quero beijar-te mais uma vez, deixas!?

Thursday 9 July 2009

Dificil de entender.

Sou difícil de entender, porque não sei o que é sentir. Estou fria, não sei o que dizer nem o que sentir, quando aparece algo novo, este medo retrai-me e não me deixa seguir em frente. O meu problema é esse, não arriscar, não seguir em frente. Tenho medo. Estou assustada como uma criança a atravessar uma passadeira, tenho que olhar para os dois lados e atravessar para o outro lado com calma, sinto que vou chegar ao outro lado da passadeira bem, mas e se acontecer algo nessa travessia? Se não correr bem, não vou ter tempo de correr para onde estava, para onde me sentia segura, não vou ter o meu porto de abrigo. Serás tu mais que um porto de abrigo? Como vai ser se não estiveres lá para me apoiar, para me abraçares? Serás tu um 2 em 1? Poderei ter as duas coisas? Não quero chorar, não me quero magoar, bastou a outra experiência, e tu sabes disso. Sei que és diferente, sei que não me farias chorar, mas se eu te fizer a ti? Terei a levar isto demasiado a peito, queres que eu leve isto a peito? O meu coração salta-me do peito só de pensar na hipótese de te puder magoar, de alguém sair magoado com isto. Quero-te por inteiro, não quero metades, nem restos. Se fosse á um tempo atrás seria tudo mais fácil ou não? Sou estúpida ou demasiado realista? Não me percebo, não nos percebo.



Tenho medo.

Sunday 7 June 2009

summer where are you?

Não me apetece escrever, mas dormir não consigo, sinto-me vazia. Os meus olhem fazem força para fechar mas a minha mente não quer descansar. Esta mente vazia me pede um cigarro, mas eu quero resistir. Enfim... Cá estou, mais uma vez sozinha, sentada á frente do computador, no fim-de-semana que seria o "principio do verão". São 1001 as coisas aquelas que me passam pela cabeça, tento não pensar em nada, mas é impossível (filosofia?) a verdade é que ando cansada, só quero o Verão! Só quero ser feliz como sou no Verão! Os meus melhores momentos, as minhas melhores recordações são sempre no Verão, no Verão sinto-me livre, sinto-me bem, sinto-me capaz de tudo! È por isso que anseio pelo verão, para puder voltar a sentir-me assim... livre.
O inverno deixa-me deprimida mas o Verão, esse alegra-me! Quero sentir a areia nos pés, olhar para aquele mar que parece não ter fim, quero dar as gargalhas que só se dão no Verão! Quero os dias quentes, e as noites que enchem as esplanadas com conversas banais que acabam sempre por reconfortar a alma. As saídas de Verão, as viagens sem destino, quero tudo isso e muito mais!

Quero sair daqui, e regressar a casa.
Quero esquecer tudo e começar do zero.


Quero um novo Verão, um novo capitulo, uma nova página!

summer where are you?

Friday 22 May 2009

Sem cabeça.

Não tenho vontade de cá estar, nem tao pouco de te ver. Podia ir para casa, ficar lá e não voltar. Já pensei nisso, no não voltar. Mas não o faço. Não consigo, o não voltar é forte demais para mim. Era o fim do meu novo principio. Ainda não fiz metade das coisas que queria fazer, e quando menos esperamos, PUMBA, outra bomba que derruba planos feitos para este futuro tão próximo. O cansaço, esse filha da mãe, não me larga, me dá dores e dores. Deixa-me sem cabeça. ando sem cabeça. É esta a expressão ideal, sem cabeça, não riu nem choro, não ando triste nem ando feliz, ando pura e simplesmente sem cabeça. Não quero que me acordem nem que me deixei dormir, não quero que fiques nem que te vás embora, não tenho cabeça para pensar no amanha, se nem hoje sei o que fazer. Só quero ir para casa, pode ser que tenha deixado lá a minha cabeça. Já agora alguém a viu? Não sei onde a deixei e quanto mais a procuro mais longe me sinto dela, não compreendo isto, nem a mim mesma me compreendo a única coisa que sei e que tenho como certa, é que não sei onde deixei a minha cabeça.

Wednesday 8 April 2009

Apenas uma história

Não te queria acordar meu anjo pois repousado e em sossego estavas, arrumei-me e segui viagem. Tu lá ficas-te. Olhei para ti, olhei para ti como nunca tinha olhado antes e segui, segui porque sabia que o meu caminho não eras tu porque se seguisse esse teu caminho não seria correcto. Porque tu conheces a minha alma e isso para mim vale mais do que qualquer caminho que um dia possa seguir. Meu anjo, tu apoias-me, tu seguras-me e sonhas comigo quando preciso de desanuviar, ajudas-me a refugiar-me no nosso paraíso, mas no final não sei por onde andas, não sei onde pairas. Quero ter-te, quero ser o teu bom dia, quero o teu respirar ofegante a fazer eco no meu ouvido, quero ser aquela que tu sentes falta, não quero ser magoada, quero ser amada. Ama-me, transforma-me sei que preciso disso. Limpa esta magoa que ainda pesa em meu peito, mostra-me que contigo não preciso de sentir este temor.



Renova-me. Transforma esta história em algo real.

Tuesday 3 March 2009

Preciso-nos.

Preciso de acções. Preciso de um sim ou não. Preciso de algo. Preciso de mim. Preciso de ti. Preciso de um nós. Preciso de um tenho saudades tuas. Preciso de me sentir viva. Preciso de saber o que pensas. Preciso de te ver. Preciso de um beijo com significado. Preciso de gargalhadas parvas ou brincadeira sem sentido. Preciso de tudo mas não preciso de nada. Preciso de respirar. Preciso de me perder, mas preciso que me saibas encontrar. Preciso de um ontem de um hoje e de um amanha. Preciso de Setúbal. Preciso da Guarda. Preciso do sol mas preciso do cheiro a terra molhada. Preciso de uma viagem com o deposito do carro cheio e o mapa no banco ao lado. Preciso de ouvir musica até me fartar. Preciso de um daqueles concertos memoráveis. Preciso do rock in rio. Preciso da Oura. Mas neste momento nem tenho pensado nisso, não sei porquê, sinto que preciso de me compreendas, que tenhas alguma reacção, não sei o que fazer, sinto-me perdida no meio de tanta coisa, não sei se vale a pena ou não, não sei o que te dizer e sempre que vou para te dizer algo importante paro e perco-me.



Preciso de me encontrar.
Preciso que me encontres.
Preciso que nos encontres porque eu ja encontrei.



Enfim. Preciso-nos.

Friday 6 February 2009

Poderia (mil e uma vezes)

Poderia iniciar este texto de mil e uma maneiras, mas nenhuma delas seria brilhante, poderia descrever mil e uma maneiras de escrever uma musica, mas nenhuma delas seria original, poderia escrever mil e uma coisas que nenhuma seria verdadeira, poderia deparar-me com mil e uma questões e não iria saber responder a nenhuma, poderia ser salva mil e uma vezes que cairia no fundo novamente, poderia pensar mil e uma coisas mas nenhuma faria parte da minha realidade, poderia chorar e torturar-me mil e uma vezes que não teria ninguém para me enxugar as lágrimas, poderia ser feliz mil e uma vezes que de nada me valeria, poderia olhar-me ao espelho mil e uma vezes que nada mudaria, poderia dizer mil e uma vezes a mesma coisa que ninguém acreditaria, poderia ter mil e um leitores que ninguém me ligaria, poderia saltar mil e uma vezes mas nunca voaria, poderia gritar mil e uma vezes que ninguém me ouviria, poderia morrer e ressuscitar mil e uma vezes que ninguém repararia, poderia divagar mil e uma vezes mas não passaria da mesma coisa, poderia mudar mil e uma vezes mas continuaria a ter os mesmos defeitos, poderia ser tua mil e uma vezes mas nunca o serei, poderia derramar mil e uma lágrimas mas dor nunca sentirei, poderia (raios!) como poderia gritar com os Deuses mil e uma vezes para me tirarem este sufoco, esta raiva que está enclausurada!


Poderia, mas não o faço.

Saturday 10 January 2009

2009

Todos costumamos dizer, ano novo vida nova. Eu não quero uma vida nova. Momentaneamente a minha vida poderia estar a correr melhor, mas estou bem assim. Preocupo-me com o que tenho e não com o que não tenho ou deveria ter. Estou a viver o meu momento, a minha vida, á minha maneira. Estou a viver aquilo que quis e ambicionei. Os meus objectivos de 2008 foram todos cumpridos. Que mais posso eu pedir? Bem poderia pedir uma pausa nos trabalhos que tenho para entregar, mas se assim fosse, onde iria eu buscar a adrenalina? Cada dia que passa apaixono-me mais pelo que vivo, pela minha vida e faço-o sozinha! Verdade seja dita, fiz tudo o que queria sozinha. Consegui. A minha meta foi cortada, o meu caminho está a ser traçado, os meus passos estão a ser dados aos poucos... Sim, quero continuar assim. Não quero que nenhuma maré negra venha embater no meu rochedo momentâneo! Quero mais gargalhadas, mais viagens de carro com e sem destino, quero viver, quero rir até ter dores nos maxilares, quero continuar assim, porque assim estou bem! Quero puder rir das parvoíces do meu passado e imaginar as parvoíces do meu futuro!



:)