.

"Aprende-se a escrever, lendo. E também é necessária uma grande humildade face ao material da escrita. É a mão que escreve. A nossa mão é mais inteligente do que nós. Não é o autor que tem de ser inteligente, é a obra. O autor não escreve tão bem quanto os livros."
António Lobo Antunes

Friday 17 July 2009

Só para adultos.

Infelizmente sou a melhor pessoa do mundo. Sou estúpida, ajudo quem me magoou, dou-lhes valou, quero fazê-los felizes e sei que nunca vou ter nada em troca, nem um obrigado nem um amo-te, nem um até á próxima. Sou parva ao ponto de me tornar infantil, imatura e estúpida por um sorriso que vale ouro a quem já me fez derramar mil e uma lágrimas, tenho fogo nos olhos e não consigo dormir, o2.47 marca a merda do relógio, já disse que este texto não é aconselhado a crianças? Preparem-se. Sou tao parva que tive de aturar piadas de pessoas que nunca vi, ouvir merdas que nunca engoli e continuo aqui, com um sorriso. E ainda parece que sou eu que faço com que tudo aconteça. Foda-se. Não quero nada disso, quero um gosto de ti ou um amo-te com convicção, já amaste tanta gente, fui uma delas!? Não devo ter sido, fui apenas uma sem interesse que caiu do céu e tu decidis-te apanhar, ou então um pão duro que as pessoas comem quando estão com muita fome, como já me disseram. Cá estou eu a não querer magoar ninguém, mas se não tiveram medo de me magoar porque hei eu de ter!? Quero ser estúpida e cabra, afinal de contas é assim que eles gostam, não é? Bem me parecia, hoje estou a soltar o pior que há em mim, o rancor. Nunca hei-de voltar a ter aquilo que tive, porque não o quero de novo. Nem distinguir a verdade da mentira, a realidade da ficção! Estou cansada da minha tentativa de texto em que demonstro o meu mundo perfeito e a minha felicidade imensa, hoje não estou nesses dias e quem eu tive ao meu lado? Ninguém. Apetece-me dizer as asneiras, daquelas que são proibidas nos site, mas vou dizê-las, foda-se! Não sou perfeita, nem estou la perto, quero sentir o sangue a a bombear-me no cérebro, quero que me encostem contra a parede e forcem um beijo apaixonado que me faça tremer as pernas! Quero um respirar ofegante ao ouvido que me dê arrepios na espinha! Quero que me segredem coisas que me façam utilizar a imaginação! Quero olhar para a minha cama e esquecer o que se passou nela! Quero um amo-te que seja verdadeiro, foda-se. Falsidade para mim chega, já basta aquela com que tive de lidar e aprender a sorrir. Quem não te quer sou eu. Não sou a tua melhor amiga, e não tenho irmãos para não ser irmã de ninguém. Como sempre disse estarei sempre aqui é esta merda deste amor/ódio que não me larga e que dá cabo de mim! Foda-se! Alguém já pensou que um dos meus maiores medos tá quase a chegar? Não, porque eu sou forte e não choro e aprendi a não deixar que nada me afecte. Não te quero ver de novo, terei vontade de te beijar ou de te dizer o que tenho aqui entrelaçado na garganta? Foda-se que raio de nó que tenho na garganta. Já disse que este texto não é aconselhado para crianças? Sou pior que o patinho feio, sou o pato que já não muda. Parabéns para mim. Felicidade? Tive-a uma vez mas chegou o ódio e a magoar e a acabaram com ela num ápice. Cada vez que me lembro só tenho vontade de chorar, e de gritar! Sou tão estúpida que não aprendo, e caio no mesmo erro, já prometi a mim mesma que foi a última vez, mas quando me cair a próxima bomba já não virá mais nenhuma, saudades? Muitas, mas esta merda roí-me e não me vai levar a lado nenhum, porque nunca vou conseguir deixar de (nao encontro a palavra), foda-se. Não aconselho este texto a crianças, visto que hoje o texto não passa da realidade do mundo, onde não existe uma merda perfeita, material sem defeito.


Não me desculpem a linguagem, arranjei uma nova terapia= foda-se e outras asneiras!
Ah e a felicidade? Não existe, é só um caminho para chegar á p*ta da dor!
Surpreendidos? Não estejam, não vale a pena. Só procuro o mesmo que vocês! Um impossível caminho sem pedras, e um pouco de honestidade!

Cansada e sem lágrimas despeço-me.

Foda-se, afinal quero beijar-te mais uma vez, deixas!?

Thursday 9 July 2009

Dificil de entender.

Sou difícil de entender, porque não sei o que é sentir. Estou fria, não sei o que dizer nem o que sentir, quando aparece algo novo, este medo retrai-me e não me deixa seguir em frente. O meu problema é esse, não arriscar, não seguir em frente. Tenho medo. Estou assustada como uma criança a atravessar uma passadeira, tenho que olhar para os dois lados e atravessar para o outro lado com calma, sinto que vou chegar ao outro lado da passadeira bem, mas e se acontecer algo nessa travessia? Se não correr bem, não vou ter tempo de correr para onde estava, para onde me sentia segura, não vou ter o meu porto de abrigo. Serás tu mais que um porto de abrigo? Como vai ser se não estiveres lá para me apoiar, para me abraçares? Serás tu um 2 em 1? Poderei ter as duas coisas? Não quero chorar, não me quero magoar, bastou a outra experiência, e tu sabes disso. Sei que és diferente, sei que não me farias chorar, mas se eu te fizer a ti? Terei a levar isto demasiado a peito, queres que eu leve isto a peito? O meu coração salta-me do peito só de pensar na hipótese de te puder magoar, de alguém sair magoado com isto. Quero-te por inteiro, não quero metades, nem restos. Se fosse á um tempo atrás seria tudo mais fácil ou não? Sou estúpida ou demasiado realista? Não me percebo, não nos percebo.



Tenho medo.