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"Aprende-se a escrever, lendo. E também é necessária uma grande humildade face ao material da escrita. É a mão que escreve. A nossa mão é mais inteligente do que nós. Não é o autor que tem de ser inteligente, é a obra. O autor não escreve tão bem quanto os livros."
António Lobo Antunes

Monday, 10 May 2010

Dream to nightmare

Não nos vale de nada, chorar por sonhos que sabemos que nunca passaram para a realidade. Por isso se chamam sonhos, não vale a pena culparmos a disney ou a cinderela por ela ter um príncipe encantado e saber que vai ser feliz para sempre quando nós não sabemos o nosso amanha. É claro que é mais fácil sonharmos e viver na esperança de que eles se tornarão reais, mas quer dizer, são sonhos. Nunca deixaram de ser, aliás se soubéssemos que os sonhos se tornariam reais, que piada teria em sonharmos? Nenhuma. Sabe bem sonhar, mas sabe melhor vivermos a nossa realidade sabendo que sonhos são sonhos, e que ninguém nos tira. São nossos, só nos os sonhamos, só nós sabemos o que eles significam, só nós sabemos o porquê de os querermos viver na vida real. Quando sonhamos, não existem limites, rasgamos o infinito, pintamos das cores que queremos, vivemos e sentimos como se da realidade se tratasse. Eu já não sonho. O meu sub-consciente não voa para os sonhos, constroi-se nos pesadelos onde acordo assustada. Em vez de sonhar que estou num paraíso, encontro-me num deserto de boca seca e lábios colados não grito nem falo, só espero por ti que me beijes, que esta secura desapareça e quando acordar que ao meu lado sonhes.

1 comment:

Anonymous said...

Se deixares de sonhar a vida deixa de ter piada.
Gostei do texto! Parabéns!