Não me perguntem porquê, porque nem eu sabia que tinha tantas lágrimas ainda por verter. Não me perguntem de onde vem esta dor que aos poucos me consome, mas que consome, lá isso consome. Há quem diga que me martirizo, há quem diga que sou parva. Eu sou eu. Sou mártir e parva ao mesmo tempo, antecipo o fim quando ele ainda não chegou. Não encontro a minha meta e já não sei onde procurar. Poucas são as coisas que me animam sem ser os meus vícios medíocres que não consigo deixar. Atirem as pedras com toda a vossa força, eu não as atiro de voltar a minha personalidade medricas não o permite e a minha carapaça protege-me. Limito-me a retira-las de mim e a seguir caminho. Cresci mais depressa do que devia, apesar da minha versatilidade como criança são muitos poucos aqueles que me compreendem, chegaria a dizer ninguém, mas a minha avó conhece-me.
Ontem nem sei o que aconteceu, chorei até dormir acordei ainda com a cara e almofada húmidas das lágrimas que derramei. Ainda hoje chorei. Eu, a pessoa mais forte deste mundo que aguenta com tudo, mas com todos fui abaixo e a única coisa que tinha era... a almofada. Caio e levanto-me, mas por vezes o erguer é muito mais complicado e custa, dói chega a cortar a respiração. Mas aí, inspiro. E espero que hoje possa dormir, descansada com a almofada seca.
Friday, 7 January 2011
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