Respiro
E viaja o ar pela garganta
No seu movimento cíclico —
Vaivém no centro do crânio.
Respiro
E no pêndulo do peito
Dentro fora, dentro fora —
Hesita-me a vida por instantes.
Inspiro
E
Penso
Se bastará este passo inato
Para tornar a carne viva
Humana e pessoal…
Expiro
E
Esqueço
Este intervalo da existência
Da dúvida que escurece o dia —
Claramente, limito-me a viver
E respiro.
Saturday, 25 September 2010
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